Tomaz Fantin
Outra virada de ano em São Paulo.
Logo após entrarmos em 2023, voltando da posse do Lula, demos um pulinho na Paulicéia.
Desta vez fomos correr a São Silvestre.
Ainda em agosto, tínhamos alugado um JK a 100 metros da Avenida Paulista para ficarmos próximos da largada no dia da corrida.
A São Silvestre foi aquela mistura de micareta com atletismo. Uma junção do Brasil inteiro, os fantasiados, os famosos e os invencíveis quenianos que deixam todo mundo comendo poeira. Durante a prova ainda passamos pela Tábata Amaral, pré-candidata à prefeitura da capital paulista.
Ao final da corrida e depois de um belo descanso com direito a pizza, fomos ver a Virada na Paulista.
Nosso apê ficava atrás do palco, não dava para ver os shows, mas era possível escutar tudo, inclusive os 2 milhões de pessoas do outro lado.
Na hora dos fogos, a surpresa, estávamos exatamente embaixo do show pirotécnico. A posição privilegiada era compartilhada pelos trabalhadores do evento. Policiais, garis, técnicos de som e alguns turistas.
A uma quadra, policiais impediam moradores de rua chegarem na Avenida Paulista.
Lembramos da importância de ter um cara como o Sílvio Almeida ministro dos Direitos Humanos.
Tábata Amaral, nossa companheira de corrida, que nos perdoe, mas decidimos voltar para a São Silvestre caso o Boulos ganhe a prefeitura neste ano.
A cidade dos Faria Limers, Tarcícios e automóveis precisa dar espaço para a cidade da Rita Lee, do Padre Júlio Lancelotti e dos garis, que já tinham deixado a Avenida Paulista limpinha logo que amanheceu o primeiro dia de 2024.